Pilares do Empreendedorismo na Psicologia
- HUB CONNECTION RH
- 16 de ago. de 2020
- 3 min de leitura
O Empreendedorismo na Psicologia deve se pautar por três pilares com foco em desenvolver habilidades empreendedoras aplicáveis no mercado primando pela ética profissional e reduzindo impactos entre o mercado e uma abordagem humanizada na oferta dos serviços em psicologia.

A verdade é que Empreendedor(a) não é cargo. É o estado mental de alguém que deseja mudar o futuro.
Guy Kawasaki
Interatividade Na alvorada da década um dos conceitos empreendedores mais falados é o Networking em sua origem diz-se Rede de Trabalho, muitas vezes achamos que networking serve para vender ou apresenta produtos, mas podemos dizer que networking serve para resolver problemas, na discussão sobre a limitação de empreendimentos surge um brainstorm de ideias para tentar solucionar. Mas, Interatividade que é nossa proposta, não é sobre empreendedores ir a eventos “fazer networking”, muitas vezes estes voltam para casa depois de ter distribuído e coletado centenas de cartões de visitas sem ter interagido e aprofundado a relação com as demais pessoas, talvez em momento algum, o empreendedor se preocupou em conhecer verdadeiramente o seu interlocutor, quais os seus projetos, quais as suas dificuldades e no que ele pode ajudar ou ser ajudado. Fazer networking com interação é conhecer alguém com um problema, saber de pessoas que possam ajudar a solucionar essa necessidade, e ligar esses dois indivíduos. Um dia, essa roda vai girar e você estará na posição de ser um ponto de conexão e, graças a um amigo em comum, outro sujeito, desconhecido até então, poderá arrumar uma saída para suas dificuldades. Ou seja, networking interativo é feito por quem visa conectar pessoas e projetos. Quanto mais pessoas você ajudar a conectar, maior será a sua rede de contatos e sua autoridade na comunidade em que atua.
Cooperativismo Em uma curva ascendente o cooperativismo vem tomando a cena em vários mercados, mais visível nas cooperativas de crédito à exemplo “SICOOB” e nas Associações de proteção veicular, todas duas bem difundida nas periferias e grandes centros, mesmo que sejam de origem interiorana. Caracteriza-se como uma forma de colaboração entre pessoas ou grupos que compartilham interesses em comum e têm como fim obter sucesso no mercado. O cooperativismo tem como base a ideia de que pessoas que se encontram na mesma situação de prospecção de estabilidade profissional possam, pela cooperação, superar as dificuldades, fortalecer sua classe e atingir progresso profissional, social e econômico. A ideia de cooperativismo surgiu no final do século XVIII com o inglês Robert Owen e o francês Charles Fourier e ganhou corpo no século seguinte, em resposta à automatização industrial que geraram desemprego em massa e baixa de salários dos trabalhadores. Seu objetivo era criar uma alternativa política e econômica ao capitalismo moderno e daí se pensaram formas de redução destes impactos, trabalhadores fundaram cooperativas agropecuárias para fornecer produtos com preços competitivos através de grupos de pequenos produtores que se juntaram para modernizar e ampliar sua produção. Esse modelo se popularizou rapidamente, dando origem a outras formas de cooperação, e até um “mindset” cooperativista, que podemos dizer ser uma cultura de cooperação, essa cultura pode ser difundida em classes profissionais por pessoas que visam gerar conexões, ampliar sua rede de contatos e à partir disto construir ferramentas de aprendizagem laboral com foco em resultados e visam proporcionar experiencia para quem utiliza seu produto ou serviços.
Ética Profissional A etimologia da palavra Ética é derivada do grego e apresenta uma transliteração de duas grafias distintas, êthos que significa “hábito”, “costumes” e ethos que significa “morada”, “abrigo protetor”. Alegoricamente, podemos pensar ética com um abrangência geral a representação de uma casa, com paredes e alicerces que representam os bons costumes, então, se esses costumes se perdem, a estrutura enfraquece e a casa desmorona. Em uma visão mais dúctil, porém abrangente e contemporânea, define-se ética, um conjunto de valores e princípios que orientam o comportamento de um indivíduo dentro da sociedade. Em uma discussão mais ampla, nos perguntamos em que se precede conceitos éticos em meio a transformação/revolução social e tecnológica. Com um desafio de sermos éticos, principalmente em saúde mental onde estamos falando de vidas, constantemente nos deparamos com situações em que devemos priorizar as posturas e colocações de forma eticamente profissional, tendo por base os conselhos que nos orientam, visto que suas orientações são de grande importância para que possamos atuar de forma mais assertiva e confiante naquilo que diz respeito à ética em psicologia. Cremos ainda que os princípios técnicos e científicos nos norteiam diante de situações adversas ou até mesmo corriqueiras de nossa atuação, observar, aplicar e defender as normas técnicas e notas orientativas e se inteirar das resoluções do CFP e CRP´s é para além de uma sensatez uma forma de assegurar sua atuação como psicólogo em bases sólidas e comprometidas com a ética profissional, respeito entre as intuições democráticas e os direitos humanos.
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