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Atuação do psicólogo nas políticas públicas voltadas às mulheres vítimas de estupro intrafamiliar.

Embora a violência sexual contra a mulher seja um assunto que nos dias atuais vem recebendo grande atenção e sendo visto então como um problema social, as diferenças entre homem e mulher impostas pela sociedade, em questão de poder, nas relações de gênero tanto no ambiente público quanto doméstico passaram a ser vistas como um problema dentro do ambiente social quando se referindo aos direitos humanos.


No inconsciente coletivo, mulher e submissão andam juntos desde os primórdios da civilização, como expressa Erasmo Carlos na música Mulher (Sexo Frágil).

Satisfaz meu ego se fingindo submissa. Mas no fundo me enfeitiça.

Erasmo Carlos, 1981.

Este trabalho tem como tema a atuação do psicólogo nas políticas públicas voltada para as mulheres vítimas de estupro. Buscamos, portanto como objetivo geral especificamente compreender a atuação do psicólogo nas políticas públicas com mulheres vítimas de estupro intrafamiliar. Temos como objetivo procurar entender o que é o estupro no contexto histórico e social e identificar os danos psicológicos possíveis em mulheres vítimas de estupro e também a atuação do psicólogo as mulheres vítimas de estupro intrafamiliar. Este artigo foi elaborado a partir de revisão bibliográfica da literatura referente às mulheres vitimas de estupro e à participação da Psicologia e nesse processo. Os artigos analisados foram pesquisados em bancos de dados reconhecidos cientificamente (SCIELO e BVS-PSI). Na atualidade reconhecem-se dois movimentos na sociedade, que parecem contraditórios. Por um lado há uma militância das mulheres pelos seus direitos e espaços na sociedade, em consequência ocupando espaços hoje, antes somente ocupados por homens; por outro, cada vez mais vemos em revistas, jornais e noticiários da televisão em casos de manchetes a violência do homem contra a mulher, principalmente em relação intrafamiliar. Nas duas últimas décadas, a problemática da violência contra a mulher tem sido reconhecida por entidades ligadas aos direitos humanos e organismos internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) como problema de saúde pública. A OMS relaciona essa violência a diversos agravos à saúde física, abusos de drogas e álcool, distúrbios gastrointestinais, inflamações pélvicas crônicas, dores de cabeça, asma, ansiedade, depressão, distúrbios psíquicos, como tentativa de suicídio, além do trauma físico direto. Trata-se de uma discussão importante o esclarecimento das questões sociais a respeito do estupro intrafamiliar. A maioria da população não possui concepção ao assunto, principalmente quando é relativo às contribuições e a inserção do psicólogo na atuação nas políticas públicas. Diversas mulheres são estupradas pelos companheiros em um contexto de intrafamiliar e nem se dão conta disso, pois acreditam serem “normais” determinadas atitudes, quando na realidade estão sendo vítimas de estupro. Seguem sua rotina cotidiana até descobrirem talvez de forma tardia que foram vítimas de um crime, por isso é de grande importância compreender quando se procede à consumação do estupro nesse contexto intrafamiliar quais são suas características e agravantes. Por: Psic. Hallan Lincoln


CRP: 04/58969


Psicólogo Clínico, Social e do Esporte l Palestrante l CEO HUB Connection


 
 
 

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